Testemunhar e anunciar a mensagem cristã, conformando-se com Jesus Cristo. Proclamar a misericórdia de Deus e suas maravilhas a todos os homens.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Que os nossos lares sejam o reflexo da Sagrada Família


  Todos nos temos de esforçar por tornar amável o relacionamento com as pessoas que convivem conosco ou que estão perto, por uma razão ou por outra. Demos espaço ao Senhor no nosso coração e nos nossos dias. Assim fizeram também Maria e José, mas não foi fácil: quantas dificuldades tiveram que superar! Não era uma família fictícia, nem uma família irreal. A família de Nazaré compromete-nos a redescobrir a vocação e a missão da família, de cada família.

  Contemplar Jesus, Maria e José há de impulsionar-nos a estar atentos aos outros, como eles estiveram. Temos de rezar diariamente e ocupar-nos das suas necessidades espirituais e materiais, do seu descanso, da ordem e dignidade material da casa, que há de ser um espelho do lar de Nazaré. E não consideremos nunca estes deveres como um peso, mas como salutares ocasiões de servir.

  No seio da família de Nazaré, Jesus foi testemunho de tantos pormenores de delicadeza, de tantas manifestações de carinho. Quando começou a Sua vida pública, conheciam-No pelas suas raízes familiares: Não é este o filho do artesão? Não se chama sua mãe Maria? Que bom seria que, ao observarem a nossa atuação de fiéis seguidores de Cristo, as pessoas pudessem afirmar: nota-se que esta pessoa imita o exemplo de Jesus, porque cuida o ambiente da sua casa, porque o leva consigo para todo o lado, porque deseja que os outros participem dessa alegria e dessa paz.

  Com outras palavras do nosso Fundador, peçamos que nas famílias se mantenha sempre o espírito dos primeiros tempos do cristianismo: pequenas comunidades cristãs que foram centros de irradiação da mensagem evangélica. Lares iguais aos outros lares daqueles tempos, mas animados de um espírito novo que contagiava aqueles que os conheciam e com eles conviviam. Assim foram os primeiros cristãos e assim havemos de ser nós, os cristãos de hoje: semeadores de paz e de alegria, da paz e da alegria que Cristo nos trouxe.


 (D. Javier Echevarría, na carta do mês de janeiro de 2015)

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