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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Cresce o número de católicos assassinados no mundo


  A agência Fides, do Vaticano, revelou que 28 agentes pastorais da Igreja Católica foram assassinados em 2016, número superior ao de 2015 (22 pessoas). O relatório anual começa por recordar, citando o Papa Francisco, todos os cristãos “assassinados, torturados, presos, degolados porque não renegam Jesus Cristo”, para sublinhar que “os mártires de hoje são em maior número do que nos primeiros séculos”.

  Pelo oitavo ano consecutivo, o maior número de mortes registradas pela Fides aconteceu na América, onde houve 12 assassinatos; a África registrou oito mortes, a Ásia sete e uma na Europa. Entre os casos relatados está o assassinato do padre Jacques Hamel, a 26 de julho, enquanto celebrava Missa na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, em França, quando fora degolado diante dos fiéis. A agência do Vaticano para o mundo missionário sublinha o aumento do número de religiosas assassinadas em 2016, num total de nove, mais do dobro em relação a 2015.

  O elenco refere-se não só aos missionários, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida, consciente do risco que corria. A agência de notícias sublinha que a maior parte das mortes aconteceu após “tentativas de assaltos” violentos. Segundo os dados da agência do Vaticano para o mundo missionário, entre 2004 e 2015 morreram mais de 300 agentes pastorais da Igreja Católica, incluindo três bispos. Na última lista não figura o padre Juan Heraldo Viroche, pároco na Argentina, que foi encontrado sem vida, em casa, a 5 de outubro de 2016 nem os milhares de cristãos mortos por ódio à fé. O sacerdote era conhecido pela sua luta contra o tráfico de droga e tinha recebido várias ameaças de morte.

  "Investigações confiáveis" levaram à "conclusão chocante" de que "mais de 100 mil pessoas são mortas por ano, por motivos que têm alguma relação com sua fé", denunciou o monsenhor Silvano Maria Tomasi, durante a 23ª sessão do diálogo interativo entre o Conselho dos Direitos Humanos e o alto comissário. Monsenhor Tomasi também denunciou que cristãos são obrigados a renunciar a sua fé e a suportar a destruição de seus locais de culto, além dos sequestros de seus líderes religiosos, como ocorreu na Síria, onde dois padres ortodoxos foram levados por homens armados perto de Aleppo. O Oriente Médio, a África e a Ásia são as regiões onde ocorrem o maior número de violações contra a liberdade religiosa.

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