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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Mês de Maio: Mês de Nossa Senhora


  No mês de maio, de maneira especial, refletimos sobre o modelo de seguimento de Nossa Senhora. Devemos crer sobre Maria em tudo o que nos é proposto pela Igreja como dogma, a saber: sua Imaculada Conceição, sua Maternidade divina, sua Virgindade Perpétua e sua gloriosa Assunção. Todavia não podemos permanecer indiferentes às intervenções de Deus na história por meio das aparições de Nossa Senhora, que vêm para preparar-nos para o futuro dramático que se mostra cada vez mais no horizonte de nossa História. Em Fátima, ela pede a consagração a Deus e ao próprio coração imaculado. E nós terminaremos o mês de maio, como também é tradição louvável, com a entrega confiante da nossa vida a Maria, que em seu viver provou, antes de nós, a força salvífica do Filho redentor.

  Os frutos espirituais da nossa devota referência à Mãe de Jesus não poderão faltar, como acentua João Paulo II: “Maria desperta em nós a esperança de emenda e de perseverança no bem, mesmo que às vezes possa parecer humanamente impossível. Ela nos permite superar as múltiplas estruturas de pecado em que está envolvida a nossa vida pessoal, familiar e social. Permite-nos obter a graça da verdadeira libertação, com aquela liberdade com a qual Cristo libertou todo homem” (João Paulo II, Homilia em Zapopan, 30 de janeiro de 1979).

  Segundo o costume, não deixamos de indicar o “fioretto” (propósito) cotidiano, que denominamos empenho de vida, como gesto concreto de oração ou de ação para cristianizar sempre mais a nossa existência. Acrescentamos uma invocação que nos recordará durante o dia todo o tema meditado.

  Diante de Maria, São Bernardo se debatia entre dois sentimentos: temor pleno de reverência e alegria cumulada de admiração: “Não existe nada que tanto me agrade e juntamente me assuste do que precisar falar da glória da Virgem Mãe... Todos ardentemente desejam falar dela, mas tudo o que se diz de uma realidade inexprimível torna-se, pelo mesmo fato de traduzi-lo em palavras, menos gratificante, menos agradável, menos aceitável” (Bernardo de Claraval, in Assumptione B. Mariae Virginis sermo IV, PL 183, 423D).

  Em Maria, de fato, Deus conjugou realidades contrastantes: virgindade e maternidade, vida terrena e vida celeste, humildade e glória. O conhecimento de Maria pressupõe o conhecimento de Jesus Cristo, que continua sendo a estrada-mestra indispensável para o acesso ao Pai no Espírito (Ef 2,18). Em outras palavras, não podemos isolar Maria do inteiro mistério cristão. Distinguimos três caminhos que conduzem ao mistério da Mãe de Jesus:

1. O caminho da Bíblia ou histórico-salvífico, que nos mostra Maria segundo a revelação transmitida a nós pelos escritores do Novo Testamento;

2. O caminho da experiência espiritual, tecido de amor e de oração;


3. O caminho da beleza, que percebe na admiração os valores da graça contidos no mistério de Maria.

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