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segunda-feira, 23 de março de 2015

Paróquia de São Pedro da Aldeia divulga a programação da Semana Santa 2015. O destaque desse ano será a “Procissão do Fogaréu”, que pela primeira vez acontecerá na região.



  A Paróquia de São Pedro, em São Pedro da Aldeia, apresentou hoje sua programação para a Semana Santa – 2015. As comemorações terão início no próximo sábado, dia 28 de março, na Igreja Matriz. Dentre os principais eventos oferecidos este ano está o Concerto da Paixão que será executado pelo “Coral Rainha Assunta”, de Cabo Frio e que apresentará peças sacras sobre a Paixão de Cristo. Também ocorrerá a tocante “Procissão do Encontro” entre as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores, onde mulheres e homens se dividem em cortejos diferentes.

  A novidade inserida pelo Pároco, Pe. Helcimar Sardinha, será a “Procissão do Fogaréu”; organizada desde tempos antigos, esta procissão evoca o julgamento de Jesus. Abre o cortejo o exótico grupo dos farricocos com grosseiras vestes de penitência, descalços e encapuçados, de cordas à cintura, uns empunhando matracas e outros portando fogaréus (lanternas com velas acesas). Daí chamar-se “Procissão do Fogaréu”. Integrados na procissão, outros homens com os fogaréus evocam os guardas que, munidos de archotes, foram, de noite, prender Jesus. A imagem centenária do Senhor “Ecce Homo” (ou “Senhor da cana verde” ou “Senhor dos aflitos”) que se encontra no interior da igreja jesuítica será o centro desta procissão.

  Chama-se “Semana Santa” ou “Semana Maior” a liturgia da última semana de Quaresma, porque nela se comemoram os mistérios mais santos e mais augustos de nossa religião. São dias de quietude e contemplação, de silêncio e de reverência profunda e até de luto, mas luto confortador, pois recordam a Morte amaríssima do Homem-Deus e, por ela, a conquista da nossa redenção.

  Há cerimônias nesta semana para comover e chorar; há momentos de alegria e momentos de tristeza. Cada uma delas tem seu sentido; e contemplar o cenário na Igreja e participar dos ritos sagrados, será como que “voltar ao tempo de Jesus”. A Igreja oferecerá aos seus filhos o mais belo de todos os panoramas e assisti-lo será penhor de graças e fonte de conversão. Portanto, todos os afazeres mundanos devem ter diminuídos seus ritmos; toda a aceleração deve ser contida. Tudo para dar espaço para que Deus nos preencha com seu amor e sua paz.


  Na Semana Santa vivemos nosso maior ato de fé. Revivemos os caminhos de Cristo, revivemos o mistério da sua Paixão, Morte e Ressurreição. Então isso é importante para nós, de modo que reconhecemos a nossa pequenez diante do nosso Deus que é maior. Perfazer os seus caminhos será um exercício de espiritualidade e de mística.

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