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sábado, 16 de agosto de 2014

Terror para os cristãos do Iraque: Plano de islamização continua de forma cruenta


  “Eles nos deram quatro opções: Conversão ao Islã, pagar para ser protegido, morrer ou fugir”, esta é a declaração de uma das refugiadas cristãs no Iraque. A situação está cada vez pior e não, além da Igreja Católica, tantas vozes que se levantem contra os assassinatos em massa. Muitos políticos veem os atuais conflitos em todo o Iraque como algo já comum ou apenas institucionais, mas a verdade é que estamos vendo um massacre religioso e um dos mais bárbaros. Cristãos orientais e católicos têm sido crucificados, empalados (inserção de uma estaca por algum orifício do corpo até a morte), decapitados, infibulados (mutilação das partes genitais), estuprados, queimados e esquartejados vivos. O cenário é aterrador. É medonho!

  Até o ano 2011 o número de cristãos no Iraque já havia se reduzido de 1 milhão e duzentos mil para trezentos mil fieis, sendo dentre esses, 140 mil mortos até o ano passado. Muitos líderes religiosos cristãos do Oriente Médio chamam a isso de “plano de islamização”. Segundo contam, o plano consiste num esvaziamento programado da presença cristã na região, ou seja, obrigar todos os cristãos do Oriente Médio à conversão ao islã: se não aceitarem, devem abandonar o país ou serão mortos. O Patriarca Siro-ortodoxo, Inácio Efrém II foi audaz em denunciar o plano e acrescentou que alguns Estados e órgãos financiam os extremistas muçulmanos, inclusive captaniando jovens islâmicos para a jihad (“guerra santa”) em outros países como Egito, Arábia e Irã.

  Dom Louis Sako, Patriarca Católico dos Caldeus, é uma das grandes vozes que se destacam para falar em nome dos perseguidos e injustiçados no Iraque. Sua posição é bem delicada, pois vive no epicentro das turbulentas campanhas bélicas, ainda assim, o valente religioso católico tem feito inúmeros discursos, apelos e escrito declarações e cartas às autoridades mundiais tentando diminuir o sofrimento dos cristãos. Disse Dom Sako numa entrevista: “É triste ver a indiferença do mundo inteiro diante do que o Oriente Médio está vivendo. São perseguidos porque são cristãos. São pacíficos. São inocentes. Esse é o grande escândalo. O mundo inteiro deve reagir para dar fim a estes atos e pedir àqueles que financiam esse povo – o Isis – que suspendam as ajudas militares e econômicas.”

  O que nós podemos fazer? Ainda que não estejamos (AINDA) numa situação de martírio, como nossos irmãos cristãos do Oriente, temos o dever de nos fazermos próximos deles através de gestos concretos. Na semana passada o Santo Padre, o Papa Francisco, já havia nos pedido que rezássemos em todas as Missas pelos cristãos do Iraque. Agora penso que poderíamos também de forma pessoal continuar com as orações próprias até que se terminem esses conflitos. Podemos:

1. Rezar todos os dias na intenção pela paz no Iraque e pela proteção dos cristãos;
2. Combinar com seu Pároco uma Hora Santa ou mais algumas Missas na intenção pela paz e pela proteção dos irmãos iraquianos;
3. Oferecer rosários, em particular ou em grupo, pelas vítimas do massacre;
4. Propor outras iniciativas para mobilizar os cristãos do Brasil e do mundo sobre este problema;

5. Assinar uma Petição pública de medidas sobre os fatos. (Participe da iniciativa clicando aqui)

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